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Paraná

30/01/2018 | Concebido por Campo Mourão

COU Unespar posiciona-se contra modelo de financiamento por índice em Curitiba

COU Unespar posiciona-se contra modelo de financiamento por índice em Curitiba

O Conselho Universitário da Unespar (COU), na última sessão do ano passado, realizada no campus de Curitiba II (FAP), tratou de questões sobre orçamento da universidade para o ano de 2018 e a autonomia universitária. Um dos destaques foi a rejeição de que o financiamento para as universidades do sistema estadual seja atrelado a índices.

O tema já havia sido debatido anteriormente envolvendo a comunidade universitária nos campi. Em todas as ocasiões a maioria se posicionou contrária a proposta de um modelo que tenha como base o cálculo de índice. No encontro de dezembro, o COU ratificou as decisões anteriores.

A reitoria da Unespar também já vinha se posicionando contrária ao modelo de índices durante as reuniões da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (APIESP).

Segundo o reitor, professor Antonio Carlos Aleixo, a Unespar ainda está em fase de organização e existe um passivo enorme de pessoal e de infraestrutura. “Definir um índice nas nossas atuais condições é condenar a Unespar ao seu tamanho atual e nós queremos crescer. Sou favorável a um percentual mínimo que de conta da folha, do custeio e uma reserva para crescimento, como sempre defendemos. Índice com teto condena as novas universidades à morte”, afirma.

Durante a sessão o vice-reitor, professor Sydnei Kempa, também fez um relato aos conselheiros sobre as discussões da comissão responsável por produzir e apresentar uma proposta de financiamento ao governo. O grupo é formado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e conta com representantes de todas as instituições.

Como cita Kempa, a gestão da Unespar é completamente desfavorável ao ponto do índice. “Não aceitamos na discussão sobre autonomia universitária qualquer proposta que estabeleça índices para o financiamento de nossa instituição”.

Gestão

Na sessão, que encerrou as atividades de 2017, também foi apresentado aos conselheiros o relatório de gestão referente ao exercício de 2016 com as ações desenvolvidas pela reitoria, pró-reitorias, assessorias, direções de campi e centro. Além disso, foi apreciada a programação orçamentária para 2018.

Na avaliação de Aleixo, o debate realizado pelos conselheiros na última sessão foi positivo e marcou posições importantes quem vislumbra o futuro da universidade.

 

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Fonte: CAMPO MOURÃO | CIDADE PORTAL | ASSESSORIA DE IMPRENSA

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